Família Grizzo . Grice . Gris . Grissi
Uma família originalmente italiana
Laurita Grissi Bertolin

Laurita Grissi Bertolin


João Gris e Josephina Gris Toffolo, emigraram para o Brasil viajando 30 dias a bordo de um navio, desembarcando no Rio Grande do Sul, onde permaneceram alguns meses indo, mais tarde, para São João Del Rey, começando lá uma agricultura de subsistência. Alguns anos depois vieram para a Colônia Rodrigo Silva, próximo à Barbacena, onde permaneceram a maior parte de suas vidas. Seus filhos: Germano, Vitório, Olivio, José, Ernesto, Rodolpho, Luiza, Vitalina e Laurita Grissi.


Foram para o Rio Grande do Sul onde ficaram três meses, estranharam muito o clima nesta terra muito estranha para eles e a mãe Luigia morreu de parto lá. Foram para São João Del Rey onde ficaram três anos e ganharam terras para ensinar os brasileiros a trabalhar nas lavouras. O avô Luigi morreu em São João Del Rey. Meus avós falavam que na Itália ele trabalhava para uma família muito rica e minha avó não queria que ele viesse para o Brasil, tendo chorado três dias para não vir. Ele achava que aqui no Brasil as condições de vida eram melhores, mas passaram muita fome. Meu pai e os outros filhos foram criados praticamente sem pai e mãe. Não tiveram estudo e só com a orientação dos outros e como eram muito inteligentes faziam vários serviços como carpinteiro, bombeiro, construtor. Em Curvelo tem uma ponte construída por ele. O pavilhão de Dr. Sá Fortes também foi construído por ele, assim como um trecho de Barbacena até a ponte de Caieiras.


No Brasil tiveram que fazer novo registro, senão não poderiam ficar. Meu pai e as irmãs foram criados por Tunina Roman. Giovanni era um santo, gostava muito de criação, conversava com os cavalos e não matava nenhuma cobra, não sendo mordido nunca. Carregava-as nas costas junto com o feixe de capim. Os filhos pediam para matar e ele dizia: de jeito nenhum, ela tem que viver. Tratava os animais com muito carinho e rezava muito.


Meu pai era um homem muito vaidoso e andava sempre bem vestido, e quando trabalhava, mantinha a roupa sempre limpa.


Lembro-me da Fiorina, (irmã de Luigi ou Luigia) que veio junto com eles, mas não quis ficar na Colônia e voltou para o Rio Grande do Sul onde faleceu.


A minha primeira irmã Angélica, que faleceu e teve o nascimento de uma irmã, a Carmen que faleceu com um ano e seis meses, de febre tifóide.


O Rodolfo foi morar com os Toffolo em Ouro Preto. Meu irmão Olivo faleceu vítima de um desastre,estava noivo e faltavam três meses para casar. Minha tia Maria casou-se com um viúvo, Antonio Miguel, e teve três filhos: Antonio, Carlinhos e Luiza, que foram para Lorena, São Paulo, depois que os pais morreram.


Moramos perto da Vargem Grande, depois fomos para Sá Fortes, onde ficamos 43 anos. Meu pai gostava muito de lá, onde tinha plantação de arroz, milho e uvas pretas em muita quantidade. As uvas eram colhidas e colocadas nos estaleiros de tábuas que eram forrados com sacos brancos. Tudo era muito asseado. Colocavam-se as uvas para descansar uns dias e selecionava as melhores para se obter um bom vinho. O restante desta uva verde se fazia um outro vinho mais claro, fervia e colocava açucar. Não colocava para ferventar. As uvas selecionadas eram colocadas em tachos e amassavam só com as mãos. Ferventavam um pouco e depois colocavam nos quintos de madeira onde ficavam durante uns 20 dias. Depois, tirava-se o vinho colocando nos garrafões coando, e ai deixavam três meses. O gosto era perfeito, saia do quinto docinho. Arrolhava e colocava o lacre. Arrumavam muito bem e meu pai era muito caprichoso. Tinham uns dez quintos que ficavam em cima de tábuas. Às vezes endiam, mas também distribuíam vinho entre amigos e família. Todos estudaram na Escola Doralice Savassi.


Andréa Bergamini Reis

Andréa Bergamini Reis


É com grande entusiasmo que recebemos sua carta e parabenizo-a pela maravilhosa atitude.


Infelizmente hoje, a memória da família Grissi está se apagando, tanto que os componentes mais novos desconhecem a origem de muitos parentes que formam a família.


É uma bela atitude que você tente resgatá-la, além de contribuir para o retorno daqueles bons tempos, como citou a minha mãe. Graças a você e a contribuição de todos.


José Fernandes Grissi

José Fernandes Grissi


Adorei participar dessa árvore genealógica e assim sei que vocês têm consideração com minha família. Fui ao cartório saber informações, mas eles me disseram que só vou conseguir estes dados se levar pelo menos o ano de casamento deles, pois são muitos livros. Ou então no Rio de Janeiro onde desembarcaram.


Daura Grissi Candian Apelido: Cabrita

Daura Grissi Candian Apelido: Cabrita


Se eu fosse dizer tudo sobre o passado e o presente, iria levar muito tempo e papel. O meu passado foi cheio de coisas boas e tristes ao mesmo tempo, pergunte à sua mãe, pois passamos várias férias juntas aqui e era muito divertido.


Música preferida: Cerejeira Rosa de Carlos Gardel


Comida: Broa de Fubá, Galinha Recheada, Doce de Leite com Chocolate.


Maria Luiza Grissi Bergamini

Maria Luiza Grissi Bergamini


Maria Luiza, chamada de Luizinha por seu pai e irmãos, trabalhava na roça junto com todos, capinando milho, feijão e eram confundidos com os empregados, por trabalharem como igual, usando roupas adequadas ao sol. As irmãs sempre foram muito branquinhas, usavam roupas compridas e chapéu.


Luiza e Anésia iam buscar os bezerros no pasto, ao som do acordeon do Joãozinho, cuja musica preferida era Asa Branca. À noite se reuniam para terminar os afazeres domésticos, bem como os bordados. Ao dormir, Luiza sempre rezava o Pai Nosso e Ave Maria ajoelhada ao pé da cama, as orações tradicionais ensinadas por seus pais. Antes de irem dormir, ficavam em volta da cama de seu pai José que cantava uma musica italiana que aprendera com sua mãe Josephina, cuja letra era:


Sábato de Cera (Sábado de tarde)

Que thentho passava
La dedi chamava
Que thentho vem su
Levantas cadeira
Que didia lo prega
Fa na dormir

Aos domingos, ao voltar da missa realizada a alguns km. de Sítio, na própria Sá Fortes, ou na Borda, todos iam nadar no lago. Por vezes aguardávamos os parentes de Belo Horizonte e, embora com muita vergonha, adoravam preparar uma comida gostosa pra parentada toda. Sítio Bela Vista, eu tenho muita saudade daquele tempo que não volta mais.


Madalena Grissi

Madalena Grissi


Meus avós, Josephina e João nasceram na Itália. Tiveram nove filhos, os quais nasceram no Brasil. Contava meu pai, José Grissi, que o vovô era um homem enérgico e metódico. Personalidades fortes, característica que o meu pai José herdou. Falavam o idioma italiano e pouco o português. Ensinaram o italiano para os filhos e alguns netos.


Meu pai tinha o apelido de Bepe. Gostava de tomar uma birinaite (cachaça). Suas orações eram feitas em italiano e gostava também de trabalhos manuais, como enfeites de tronco e raízes de árvores. Tinha talento para culinária e fazia sempre a salada de radichi (almeirão com cebolas, alho, vinagre e sal).


Ele viveu 73 anos. Infelizmente não tenho muitas lembranças quanto a algum fato mais importante que possa ajudar nesta investigação, mas sugiro entrar em contato com minhas tias Laurita ou Vitalina.


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Dulce Grissi Zonzin


Receita de família para curar bronquite:
9 folhas de hortelã
9 folhas de cidreira
9 cravos da Índia
3 galhos de alecrim
3 cascas de canela
9 cebolinhas brancas
2 xícaras de chá de açúcar
1 xícara de chá de mel
6 gotas de iodo

Colocar todos os ingredientes no fogo. Juntar outra xícara de açúcar, deixar queimar, ponto de calda de bala. Colocar um litro de água e deixar ferver. Misture outra xícara de mel e 6 gotas de iodo. Filtrar e colocar na geladeira. Tomar um cálice três vezes ao dia.


Maria de Fátima Grissi

Maria de Fátima Grissi Pimenta


"Me lembro do leite com sal que era servido em Sá Fortes, na Fazenda do tio José e tia Emilia,provocando meu pedido para tomar leite de leiteiro, meu preferido. Eu adorava as refeições com polenta frita, sopa de capelete. Eram divertidas nossas caminhadas ao luar, nossas idas ao Jubileu de Sá Fortes, com festas na Igrejinha, leilões e bailes em Antônio Carlos. Não podemos esquecer dos vinhos e cachaças fabricados por meu pai, das carnes cozidas que tão carinhosamente ele fazia aos domingos. Dos caldos tomados com torradas e das canjas de galinha com o requinte de regá-la com vinho tinto".


Mauro Gris

Mauro Gris


Parabéns pela iniciativa e desculpas pela demora da resposta. A minha pouca colaboração se resume em casos ouvidos nas minhas férias na fazenda do tio José, quando era criança, como por exemplo: "Mula sem cabeça" -história de um cavalo que não tinha cabeça e andava pelos matos assustando o povo. "Bola de Fogo"- era uma claridade muito forte em forma de bola e corria pelos morros deixando um rastro. Ainda, muita música tocada no acordeon, típica do interior, tocada se não me engano pela Dalva. As histórias eram um meio de manter as crianças dentro de casa à noite, para que os mais velhos pudessem dormir cedo.


Maria das Graças Gris Drumond

Maria das Graças Gris Drumond


Lembro-me das minhas férias passadas em Sá Fortes com tia Emilia, tio José e primos. Sonhava quando isto acontecia. Adorava estas férias. Do angu feito pela tia Emilia, colocado na tábua e cortado em linha. Lembro-me do papai falando com orgulho de sua terra. Papai sentado em nossa casa, do alpendre com samambaias penduradas, ao cair da tarde. Das nossas festas de Natal com a mesa da fábrica de balas embaixo da parreira de uvas, com toda família reunida...


Mara Gris Petinelli

Mara Gris Petinelli


Lembro-me com carinho e saudades da minha Vovó Pina, como todos a chamavam e das viagens na Maria Fumaça até Dr. Sá Fortes para visitá-la. Como éramos bem recebidos por ela e pelos tios e primos naquela fazendinha gostosa e aconchegante do tio José e tia Emilia. Lembro-me com carinho de ver a Nona no fogão à lenha, mexendo com um pau de metro, a polenta durante boa parte da manhã e das galinhas gordas e suculentas que a bondosa tia Emilia colocava à mesa na hora do almoço. Todos da família Grissi residentes em Barbacena e imediações me são muito caros e lembrados frequentemente. Em Belo Horizonte não esqueço da figura circunspecta e respeitosa do tio Grissi sentado no escritório da velha fábrica na Rua Tupis com Av. Olegário Maciel. Do carinhoso tio Ernesto e sua família e do papai sempre dedicado à família.


Não vou me alongar, porque não acabaria nunca de falar de todos com saudades.


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Maria da Conceição Gris


Germano Gris era muito alegre, gostava de festas, almoços, reuniões e da musica Asa Branca.


Dalva Grissi

Dalva Grissi


Lembro-me das idas na casa das tias, com a Vó Pina e eu era sua guarda-costas. Lembro-me da idade de 6 anos quando ia para a escola na companhia da Daura e Joãozinho. Eles passavam pela tia Lúcia para irem com a Helena para a aula, mas às vezes não iam à escola era nada, ficavam catando veludinho, uma fruta silvestre, perto do Zezinho Pissolatti. Quando tia Lúcia descobria era aquela bronca, contava a meu pai e o pau comia.


Lembro-me das brincadeiras de casinha com Adélia, Daura, Helena. Adélia tinha uma siriema filhote e todo o dia dava angu para tratá-la, eu queria pegá-la e ajudar, mas Adélia não deixava e eu abria a boca a chorar. Era aquela confusão. Tínhamos eu e Dulce, uma casinha de lata velha. De vez em quando, o Joãozinho que era o nosso compadre brigava e derrubava tudo. Era aquele tem-de-pá. Meus pais falavam que parecíamos ciganos e cada hora armávamos a casa em um local. Lembro-me das histórias que meu pai contava, com os filhos todos encarrapitados em cima da cama. Isto acontecia ao anoitecer, enquanto D. Emília arrumava a cozinha do jantar. Lembro-me das rezas na Igreja de Sá Fortes, aquele frio de lascar e na volta entrávamos debaixo da capa do pai, aquelas capas antigas, parecendo um galo e os pintinhos. Lembro-me dos tempos que o Rodolphinho passava férias lá em casa e ia para a horta trabalhar comigo e a Dulce e nos ensinava a cantar (Forrobodó, o galo carijó), era uma festa e aprendemos tantas piadas com ele. Lembro-me dos parentes que passavam as férias lá em casa. Tia Zulmira com a família, tia Suzana, primos, passavam 15 dias, ensinava a gente a bordar, íamos passear na tia Lúcia. Era uma festa. Lembro-me das surras depois das nossas peraltices de crianças, dos gringões do Sêo José Grissi depois do mé.


Com Vovó Pina aprendi a rezar o Pater Noster e com meu pai aprendi a cantar Sábado de Sêra. Esta modinha é italiana e nosso pai nos ensinava. Meus avós eram natos da Itália, por parte de pai. Por parte de mãe eram mestiços, avós Piva (italiano) -maternos- índios, portanto sou neta de índio e italianos.


Superstições:
Diziam que na quaresma não podia dançar porque lobisomem apareceria.
Benzer de quebranto e ventre virados era constante.
Não mexer com fogo porque se fazia xixi na cama.

Meu apelido era lagartixa e assumo com muito prazer. Lembro-me da casinha dos bisavós paternos, o avô chamava-se Josep e a Vó Dhidha. Moravam no terreiro da nossa casa, assim falavam meus pais que os velhinhos moravam neste local. Lembro-me também dos quintos guardados onde fabricavam vinho, no porão da nossa casa. Eram quintos velhos. Diziam meus pais que a fabricação era muito simples. Amassavam as uvas com os pés e havia grandes plantações de ameixas (brunhas), pêssegos, damascos, coisas que hoje nem se vê mais.


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Zaira Moreira Grissi


Me lembro da minha avó Josephina quando passava alguns dias com a gente e aproveitava para remendar todas as roupas que estivessem precisando. Fazia-o com perfeição e cerzia muito bem. Ela não era muito de falar, só quando papai chegava do serviço é que conversava em italiano. Do tio Grissi me lembro bem, queria ajudar a todos e, a seu modo, tinha muito carinho com a gente. Ele nos incentivava em tudo. Nos preparativos do seu casamento com a tia Suzana, a Nona veio e foi um tal de preparar doces no fogão de ferro bonito da casa deles na Rua Guarani. Lembro-me como se fosse hoje, das senhoras reunidas na cozinha fazendo doces de figo glaçado. Era uma delícia. Do tio Germano lembro-me muito, com saudades também, principalmente da sua alegria e carinho com todos nós, a sua paciência em contar histórias. Ele era querido por todos e era o padrinho do João Francisco. No dia que ele furou os olhos com a tesoura, chorou ajoelhado e abraçado ao João no lado da cama dele e dizia Petilinio Mio. As festas em sua casa eram sempre cheias de alegria e tudo era motivo para arrasta- pé. Ele era o oposto do papai e tio Grissi. Era sempre com muita alegria que aguardávamos as festas de lá. Nossa família aqui, tio Germano, tio Grissi e papai sempre gostavam de reunir no Natal e Ano Novo e vivíamos trocando convites de almoço nas casas um do outro. Era ótimo. Esta mania de fazer mutirão para tudo, já data de tempos. O casamento da tia Suzana, da Mara, da Tê e mesmo o meu, todos ajudavam e dividam as tarefas do buffet, que sempre foi farto e bem feito. Não se usava jogar nada fora. Tivemos doces e bolos maravilhosos, confeccionados pela prima Laurita da tia Vitalina, que veio para Belo Horizonte. Depois vieram suas irmãs e eu adorava estar com elas na Av. Barbacena onde moravam. Dos tios que moravam em Barbacena, lembro-me da nossa reunião durante as férias, as únicas com papai durante oito dias, que foram inesquecíveis. Cada dia almoço na casa de um, tio José, tia Lúcia, tia Luíza, tia Laurita, com verdadeiros banquetes regados a vinho caseiro e muita alegria e cordialidade. O primo Rodolpho Canton também veio para Belo Horizonte. Trabalhava com a família e alegrava as nossas noites com seu acordeon. O primo Joãozinho Grissi também morou aqui, um pouco com todos e foi uma convivência ótima, da qual tenho muitas saudades.


Rita de Cássia Borgo

Rita de Cássia Borgo


O pai de Josephina veio de Malta Migracion. Ana morreu na viagem para o Brasil. Dizem que nossos avós paternos tinham o sobrenome MORAES e na vinda para o Brasil a família de minha bisavó materna lhes deu o sobrenome GRISSI. Irmãos de Josephina - José, Antônio, Olivio Tofoli. Irmãos de Giovanni - Rosa Grissi Candian, Maria Grissi e Antônio. Um dos irmãos de Giovanni (Antônio) era o avô de Lúcia Picinin Grissi. Eis a semelhança de Lúcia e as cunhadas, Luiza, Italina, José, Laurita, etc. João Vicente Tofoli teria arrependido de ter vindo, pois fora enganado, que aqui no Brasil as coisas eram fáceis. Na Itália ele trabalhava com alguém muito rico. Rosa e Maria vieram adolescentes. Maria se casou e sofreu muito. Foi cuidada na casa de Josephina. Quando chegaram permaneceram pouco no Rio Grande do Sul e o pai de Giovanni morreu. Em seguida vieram para São João Del Rei onde Giovanni aprendeu a ler com algumas pessoas. Gostava de jornal e em momentos de insônia também os lia. Giovanni foi empregado do DER, plantou muitas frutas, fazia vinho, trabalhava de carpinteiro. O sogro de Giovanni, Vicente Toffoli não permitia matar os bichos, conversava com eles e contam que quando ele ia fazer a cama para as vacas, talvez no meio do capim iam algumas cobras e ele não as matava. João sabia apenas escrever seu nome, mas era muito inteligente, bondoso, humilde e paciente. Josephina tinha um apelido: Nona Pina. Muito sensível, chorava demais. Gostava de fazer sopa (cozido). Misturava todos os legumes inteiros com caldo de linguiça de porco (muzet). Cantava em italiano o Pai Nosso, Ave Maria e Salve Rainha.


Adélia Grissi Borgo

Adélia Grissi Borgo


Os dados que consegui às vezes entram em contradição, pois em um documento de meu pai, o nome do meu avô paterno consta como Giovanni, já em outro documento consta como João. Mesmo assim, continuarei a pesquisar e se conseguir novos dados, imediatamente enviarei a você.


Desculpe pela demora, mas foi gratificante saber coisas de nossos antepassados.


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Angela Maria Grissi Machado


Aponto as seguintes dúvidas quanto ao nome e a origem da família Grissi. A grafia correta do nome pode ter as seguintes variações: GRISSI - GRIS E GRISI.


Segundo as versões dos mais antigos, o nome foi tomado de empréstimo a outra família durante o processo de emigração para o Brasil. (séc. XIX). O nome verdadeiro segundo essas versões, seria MORASSI OU MORASI. A origem da família também causa dúvida. As duas possibilidades mais faladas pelos antigos são: A Província de PORDENONE, no Friuli A Província de Padova (Pádua) no Veneto. É preciso também averiguar se os avós não solicitaram a naturalidade brasileira. Os avós são Giuseppina Toffolo Grissi e Giovanni Grissi, nomes que aparecem com grafias bem variadas em diversos documentos, inclusive "aportuguesados", o que gera dúvida da naturalidade. Informo que o nome Angelo Olivio Toffolo está incorreto segundo investigação do Consulado Italiano. O nome Olivio (=Pré-nome) é na verdade, um sobrenome, Olivo. Assim, o nome completo do velho tio Toffolo de Ouro Preto é Angelo Olivo Toffolo.


Norma Canton

Norma Canton


Meu avô Valentin Canton era da Marinha Mercante e Thereza sua mulher era bailarina de palco. Desembarcaram em Santos em 1887 e foram para São Paulo, mas não quiseram ficar e seguiram para Minas, em Barbacena.


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Beatriz Canton


As informações que tenho das famílias Grissi e Canton: Grissi Luigi, veio da Ilha de Malta, na Itália. Canton Valentino de Bordon, na França.


Geraldo Canton

Geraldo Canton


Estamos imensamente contentes em saber que estão fazendo tal pesquisa em busca das nossas origens e é com este espírito que mostramos o nosso apoio e colocamos à disposição de vocês a nossa ajuda.


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Josephina Liporatti


Quando chegaram ao Brasil, não sei se foram para o Rio Grande do Sul. Minha mãe e irmãos foram criados por outra família, mas não lembro quem foi. Diziam que nunca haviam tomado um "tapa" desta família. Moraram na Colônia Rodrigo Silva que fica em Ponte Nova. (Campolide), é uma estação. E depois foram para Barbacena. Foi sepultada no Cemitério da Boa Morte. Teve 10 filhos.


Rodolpho Canton

Rodolpho Canton


Meus avós foram acolhidos pela familia Roman, da Colônia Rodrigo Silva.


Thereza Canton

Thereza Canton


O sobrenome dos Canton é Cantoni. Acho que são de Pádua ou Pordenome. Chegaram no Rio de Janeiro e foram acolhidos pela família Martins. Valentino meu avô, morreu na casa que ficava entre Sá Fortes e Ponte do Cosme e Thereza Salutti Martin faleceu na casa do meu pai, com 92 anos. Meu pai foi um grande marceneiro e ensinou o ofício aos filhos, e eu tenho como lembrança uma cama de casal bem trabalhada e uma farinheira feitas por ele. Minha mãe assinava o sobrenome Gris por questão de registro de nascimento.


Laurita Canton

Laurita Canton


Meu avô Valentin Canton era funcionário da Marinha Mercante e morou na Alemanha durante 1 ano e 7 meses para juntar dinheiro e vir para o Brasil. Minha avó Tereza era bailarina em Verona ou Veneza.


Maria Adésia Canton de Castro

Maria Adésia Canton de Castro


Não mandei antes o questionário, porque estava viajando, por isso peço desculpas.


Jaqueline Grissi Cardoso

Jaqueline Grissi Cardoso


Lembro do vovô Ernesto fabricando vinho, na casa da rua Araruama e, ele tinha muita raiva quando colocavam "língua pra fora". Uma vez, não sei qual das netas colocou e ele deu um tapa na boca. Lembro do Gordini e do fusquinha azul. De lembrança ruim, é apenas a morte do vovô, e principalmente a mudança da casa da rua Araruama.


É uma família que eu amo muito, e sei que posso contar e confiar para qualquer coisa, é tudo gente boa. É sempre ótimo quando nos reunimos e vocês tiveram ótima idéia com estes levantamentos.


Alexandre Grissi Mabillot

Alexandre Grissi Mabillot


Todos os sábados a família reunia para almoçar na casa da rua Araruama, e todas as tardes eu ia ao Merci com o vovô Ernesto, fazer compras. Era muito gostoso. Lembro de ir com o vovô às dez horas da manhã tomar café no bar, ou melhor, ele tomava cerveja e comia pastéis e eu tomava refrigerante com pastéis. No Natal, ele e a vovó Zú levavam os netos para comprar macacões na fábrica Saba, e eu adorava aqueles do tipo de corredor de fórmula I.


Adriana Grissi Mabillot

Adriana Grissi Mabillot


Minha mãe conta que brincava muito na fábrica de balas Suissa, e adorava ver os funcionários mexerem o tacho. Uma bebida inesquecível era o vinho que o vovô Ernesto preparava. Aos sábados sempre havia o almoço na casa da vovó Zuzú, e não esqueço do ravióli e capeleti.


Sem foto

Vera Lucia Canton e Gilberto Pedrosa Guimarães


Estamos aguardando este Encontro com muita expectativa.


Comissão Organizadora

Comissão Organizadora


No livro "100 anos da Indústria em Belo Horizonte" - FIEMG/SESI - 1998, encontrei o registro do seguinte diploma:


A comissão organizadora da Feira Industrial Agrícola de Belo Horizonte, realizada em julho/ agosto de 1932, de conformidade ao art.22 do Regulamento, aprovado pela Prefeitura Municipal e de acordo com a decisão do Júri, concede à firma


GRISSI E TOFFOLO
Medalha de Ouro
Aos produtos: Balas, Caramelos,Bombons,etc
Belo Horizonte, 20/09/1932

© Cristiano Maia - 2004-